Coimbra, Coimbra,
O meu sonho aqui termina
Restou a capa negra
Solta o vento neste poema
Memórias por contar
Histórias, escrevi nela
Canto à tua janela
Ó Coimbra do Mondego
Desse olhar só teu,
Ó Coimbra, o que fiz eu
Para te ter de deixar
E guardar-te no meu peito
Tu que corres nesse leito
Ó Mondego, o que eu chorei por ti
E pensar que foste brisa
Num inferno flamejante
Ó Coimbra, o que guardas tu de mim?
Entre o bater da velha Cabra
E o choro de uma guitarra
Nascem amores nos teus jardins
Desse olhar só teu,
Ó Coimbra, o que fiz eu
Para te ter de deixar
E guardar-te no meu peito
Tu que corres nesse leito
Ó Mondego, o que eu chorei por ti
E pensar que foste brisa
Num inferno flamejante
Ó Coimbra, o que guardas tu de mim?
Ó Coimbra, o que guardas tu de mim?