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Abraçado à saudade

Sob a noite pintada de negro

Cai a chuva, crepita o desejo

De cantar pró Mondego

 

Mergulhando no seu sonho

O Tuno solta a coragem

Para enfrentar os tormentos

Que emergem na viagem

 

Canta à velha cidade

O estudante sonhador (lutador)

É chama da mocidade

​Desse nobre conquistador

 

Rompendo doce silêncio d’água

Munda eterna, sua espádua

Ard’em boémio trovador

Coração lírico de amor

 

À deriva num Fado

Soltando p’ras Ninfas su’alma

Oh! Prisão efémera, só na voz navega

O abrigo que o salva

 

À Chegada, no seu porto

Escorrem memórias no olhar

Que em segredo se escondem

Na vontade de voltar

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